Ah, sim, eu teria de criar um tópico sobre a minha amada banda! Seria um isparate outra pessoa criá-lo aqui!
Pois então. Queen. O que falar dessa grande banda?
Fico sem palavras quando se trata de algo extremamente, absurdamente bom. E Queen assim era (e é). Quatro ingeles se reuniram na década de 1960 para fazer um som (e não eram os garotos de Liverpool) e, na década seguinte, entraram para as paradas de sucesso com a música
Keep Yourself Alive, do álbum
Queen (1973), o primeiro trabalho da banda. Mas não foi o suficiente para mídia, que exigia mais, embora a música e o CD tenha feito um sucesso considerável na Grã-Bretanha.
Em 1974, vem
Queen II, o álbum mais injustiçado da banda e justamente um dos melhores da carreira deles! Um álbum viciante, com excelentes canções, que mostra como era realmente o Queen, uma banda criativa e ora complexa. O único sucesso do álbum, dessa vez um que figura em um Greatest Hits, foi
Seven Seas of Rhye. O álbum não vendeu muito e, no mesmo ano, surge o terceiro álbum, também de excelente qualidade, intitulado
Sheer heart Attack, que fez o mundo conhecer a banda, com o outro hit digno de coletânea:
Killer Queen.
Três álbuns até agora e muitos shows. Foi em 1974 que eles se apresentaram no Rainbow Theatre, uma das apresentações mais famosas da banda na década de 1970. Mas o grupo estava endividado e se viu com os dias contados. E já estamos em 1975....
Esse foi o ano da glória. Era tudo ou nada, era arriscar ou desistir de tudo. Em 1975, a banda entra em estúdio para gravar "A Night At The Opera". E num belo dia, Freddie Mercury surge com anotações e uma partitura que, segundo Brian May, "só o Freddie conseguia entender aqueles rabiscos". Esses "rabiscos" deram uma trabalheira no estúdio, pois a idéia era tão cmplexa, mas tão complexa, que aquela nova canção que Freddie escrevera exigia cada vez mais fitas e fitas magnéticas para registrar toda a canção. Mas no final das contas, valeu muito a pena, pois foi nesse ano e com esse grande álbum que o Queen lançou seu maior sucesso e foi de encontro a glória:
Bohemian Rhapsody fez os ingleses e o mundo prestarem e darem atenção de uma vez por todas ao Queen e, até hoje, é considerada por críticos com a canção do século XX.
Vieram muitos outros álbuns excelentes nessa década mágica e criativa: A Day At The Races, Jazz, News of The World (que traz os hits "We Will Rock You" e "We Are The Champions"), o ao vivo Live Killers (que lançou a versão mais conheicda para "Love of My Life", com violão), The Game (que traz "Crazy Little Thing Called Love" e um Queen um pouco mais diferente) e a trilha sonora do filme Flash Gordon.
A banda continua no topo e atinge o ápice com The Game. Sai mundo afora em turnê, sendo que em 1981 aterrissa na América Latina, fazendo dois shows em Buenos Aires e dois no Brasil, em São Paulo, no estádio do Morumbi - de todos os shows da América Latina, são os dois mais citados em todos os cantos.
Em 1982, vem o álbum "Hot Space", que é o Divisor de Águas da banda. Um álbum totalmene diferente do que a banda vinha fazendo. Soa experimental demais, ousadia demais e, para muita ente, ruim demais. O grande hit do álbum foi "Under Pressure", uma parceria com David Bowie -e que no final da década e 80, teve a linha de baixo plageda pelo grupo Vanilla Ice, na música "Ice Ice Baby". Particularmente, eu gosto desse álbum, embora seja um dos que pouco ouço.
Década de 1980 foi foda pra banda.
Eles sempre acompanharam a onda do momento, o som da moda, mas nunca se deixaram contagiar demais por algo, ficando só naquele estilo; podem ter feito Progressivo, Hard Rock, New Wave, mas sempre foram eles mesmos. masa crítica nunca entendeu isso muito bem e era normal jornais sensacionalistas e gente que não entende d música falar mal dos caras; não era atôa que Freddie Mercury detestava dar entrevistas e detestava mais ainda a imprensa (ele aceitava críticas, conforme disse certa vez, mas o problema, segundo ele, eram as críticas infundadas e o besteirol de sempre da imprensa).
O ritmo de gravação de álbuns diminuiu. A banda tinha algumas brigas internar nessa época, brigas que iam desde interesses dos integrantes em quererem fazer carreira solo (mas nunca deixar a banda de lado), desde querer fazer turnês e mais turnês. Isso se tornou evidente entre 1984 e 1987.
Em 1984, veio "The Works", muito melhor que "Hot Space". Emplacou vários Hits e era uma experiência bem technopop, embora o Queen não tenha girado somente em torno desse estilo no CD. "I Want To Break Free","Radio Ga Ga", "It's A Hard Life" e "Hammer To Fall" são os sucessos deste álbum.
Em 1985, carreira solo de Freddie Mercury no ar" Álbum "Mr. Bad Guy", repelto de hits mais pops, mas muito bem arranjados e compostos. Algumas dessas músicas figurariam no álbum póstumo "Made in Heaven", do Queen.
1985 é ano de Live Aid e Rock in Rio também. E a banda deu duas apresentações. É deste evento que vem a versão magnífica para "Love of My Life", cantada por um público de 250.000 pessoas e considerada pela banda a melhor versão que a música ganhou ao vivo. E sim, Freddie passou por aqui e deixou marcas, basta procurarem na internet o seu famoso pití nos camarins.
1986, ano de lançar álbum. "A Kind of Magic" veio cheio de canções feitas para o filme
Highlander, dentre elas o tema principal/pop: "Who Wants To Live Forever". Esse álbum marcou o começo de um resgate musical que o Queen queria fazer em seu som. Foi nesse ano que o QUeen saiu em sua última turnê, embora não soubesse disso.
Mas em 1986, o mundo finalmente conheceu a AIDS e o HIV. Finalmente, os cientistas descobriram que mal era aquele relacionado ao Sarcoma de Karposi, que estava matando muitas pessoas e tinha um curioso "grupo de risco" (os que contraíam AIDS e HIV mais facilmente, grosseiramente falando). E coincidentemente, em 1986, Freddie Mecury descobriu que tinha AIDS praticamente desenvolvida e não somente a presença do vírus HIV no sangue.
1987 é ano de carreira solo. E Freddie lança o álbum Barcelona, juntamente com Montsserrat Caballé. É desse álbum que vem a música tema das Olimpíadas de Barcelona, de 1982.
1989 eles lançam "The Miracle", gravado em um estúdio na Suiça, que fica na cidade de Montreux. Freddie já está visivelmente doente e a imprensa começa a encher cada vez maiso saco dele - ele não declarara que possuía a doença até a véspera de sua morte. O álbum traz sucessos também, como "Th Miracle", "Breakthru", "I Want It All" e "The Invisible Man".
E agora vem o período final.
Entre 1989 e começo de 1991, gravações do álbum "Innuendo", também na Suiça. Freddie já estava muito mal, portanto, as gravações só ocorriam quando ele estava bem. Algumas músicas do álbum póstumo "Made in Heaven" foram gravadas nesse período.
Em 1991, o álbum é lançado e explode nas paradas de sucesso. "Innuendo" é a música principal. Teve também "I'm Going Slightly Mad", uma música bizarra e "The Show Must Go On", uma espécie de autobiografia de Freddie (e da banda).
E Freddie piora cada vez mais. Mas sempre mantém o sorriso na face e vivia cada dia da melhor forma possível, embora tivesse parado de tomarr o coquetel de remédios por conta própria - só consumiu os analgésicos até o dia final. Dois dias antes de falecer, ele finalmente confirma a boataria (verdadeira) da imprensa: ele tinha AIDS.
O lançamento do clipe e da música "These Are The Days Of Our Lives", também do álbum Innuendo, saiu alguns dias após o falecimento do cantor. Um clipe bonito, em preto e branco, e que ganhou um tom triste a mais devido as circunstâncias no momento.
Em 1992, vieram dois álbuns: o Greatest Hits II e o ao vivo Live At Wembley '86. Este foi ano de Tributto a Freddie Mercury, um concerto dado no Wembley, onde os três integrantes vivos do Queen deram uma paresentação ao lado de alguns outros grandes nomes da música do momento e de todos os tempos também.
E em 1994, veio "Made in Heaven", a tal obra póstuma. E desse ano até hoje, muito material da formação original da banda foi lançado. Faço uma ressalva aqui para uma das músicas com uma das letras mais bonitas, "A Winter's Tale": Segundo conta Jim Hutton, seu ex-namorado, Freddie parou enquanto iam ao estúdio para gravar o álbum Innuendo, em frente ao lago que sempre contemplava na Suiça e lá ficou por um tempo, longe de todos, vendo os cisnes e o lago... e depois retornou, para todos irem finalmente rumo ao estúdio; é desse fato que surgiu a canção que citei - lendo a biografia, fica mais bonito de se ver do que eu contando.
Em 2004, Brian e Roger decidem voltar com o Queen, embora John Deacon tenha se recusado (mas abençoou o retorno), fazendo uma parceria com aquele que foi vocalista do Free e do Bad Company: Paul Rodgers. Em respeito aos fãs, de certa forma, aos fãs mais conservadores e a memória de Freddie, a banda volta com o nome "Queen + Paul Rodgers" e saiu pelo mundo fazendo shows e mais shows e até um CD e um DVD ao vivo já lançaram - e vem mais por aí.
Bom, deu pra ver que eu amo Queen, né.
Não gostei muito desse retorno, mas não se pode impedir músicas de fazerem o que melhor sabem fazer, né. Que continuem, então, e dêem uma lição nessas bandinhas que pipocam por aí, e que prcisam ouvir muito QUeen, bem como muito Led Zeppelin, Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, David Bowie e tantos outros nomes para aprenderem como se fazer música -e o mesmo serve para os produtores e gravadoras.
Quem gosta de Queen, pode postar agora. Acho que já escrevi demais por hoje - e o equivalente a 10 páginas de tópico.