Sou descendente de italianos, por parte de meus avós paternos, filhos de imigrantes da região do Veneto, norte da Itália. Ano passado consegui o registro de nascimento e casamento de meu trisavô italiano, e descobri que sua esposa nasceu em Veneza, mas não fora reconhecida pelos pais (não aparece no registro - me disseram que poderia ser adotada, como uma possibilidade). Bem intrigante. Não consigo, assim, saber quem eram os pais da minha trisavó!
Na Itália, os registros (nasc., casamento e óbito) são mantidos nas paróquias, e devem ser requeridos com os arquivistas responsáveis. O pároco (religioso da Paróquia), que tinha eu requerido o registro, não quis se encarregar do trabalho, de tantos brasileiros que vão lá pedir registro (para fazerem cidadania italiana, e por conseqüencia, européia), e já estava se incomodando, hehehe!
Por parte de avós maternos, sou parte italiano, parte alemão. Italianos praticamente da mesma região dos meus paternos, sempre do norte italiano. Não sei de que parte da Alemanha vem meu avô materno, nunca cheguei a pesquisar esta parte. Mas sou especialmente curioso quanto a genealogia da minha família, vocês o são?
Círdan, de um dicionário etimológico que tenho, Gueiros realmente aparece como você diz, do nordeste: "Sobrenome de uma família pernambucana, originado da representação gráfica, em vez de Queirós." Queirós, que por sua vez, no mesmo dicionário, aparece como: "Sobrenome português. Em do. do séc. XV Fernamdalvarez de Queiroos [sic]. Na linguagem popular do norte de Portugal há queiró, quiró, etc. na acepção de 'urze'. No séc. XVI: queiró. O mesmo que Queiroga. Na Espanha, Quirós, sobr. topônimo (valle de Quirós). A origem dessa linhagem espanhola assenta-se em um cavaleiro desterrado de sua pátria, França, que povoou nesse vale segundo A. de Vilas Boas e Sampaio (...)"
Idril, Martins aparece também como: "sobrenome português, em vez de Martinz, patronímico de Martim ou Martino. Do latim Martínici. - A rainha Da. Caterina, governando este Reino, na menoridade de el-rei D. Sebastião, as deu (as armas) a Diogo Martinez, ano de 1560."